domingo, 6 de junho de 2010

Portugal XXI

Novecentos anos de Historia, 92090 Km2, 35 reis e 19 presidentes da Republica. Será que Portugal é só isto? Melhor, será que Portugal só quer ser conhecido por isto?
Portugal enfrenta nos tempos que correm uma enorme crise, não só económica, como também social, moral e sobretudo de identidade.

Há seiscentos anos atrás fomos os senhores do mundo, ricos e poderosos. Uma nação que ninguém ousava desafiar, no entanto antes que toda essa glória viesse, existiu uma geração de visionários que viram o caminho para a grandeza. O infante D. Henrique reuniu em Portugal, os mais brilhantes cientistas e estudiosos da época, desde geógrafos, navegadores e astrónomos com um objectivo simples: desenvolver os melhores e mais avançados navios e sistemas de navegação, e assim lançar Portugal á conquista dos sete mares e das terras orientais. Deste isolado episódio da Historia, podemos tirar uma conclusão valiosa. Uma Nação é rica não pelas riquezas que detêm, mas sim pelo conhecimento científico, que apresenta.

Actualmente temos o exemplo da Alemanha ou dos Estados Unidos como países tecnologicamente avançados e ao mesmo tempo como países economicamente sustentáveis e rentáveis.

Não seremos um país desenvolvido, enquanto estivermos concentrados em importar tudo e mais alguma coisa de fora, ou ficarmos a ver os nossos engenheiros e cientistas a fugir-nos por entre os dedos. O povo e sobre tudo o governo português, tem de perceber, que não podemos continuar á espera do que vem de lá de fora, mas sim investir no que é importante: O conhecimento Científico. Só investindo nas nossas universidades, em institutos, em centros tecnológicos e criando as condições necessárias para que empresas do ramo das ciências e engenharias se instalem no nosso país é que seremos capazes de começar a gerar riqueza.

Não podemos passar a vida á espera do dinheiro que há-de vir, nem será assim que superaremos o nosso atraso, pelo contrário. Só alimentaremos ilusões.
Tomemos então, nós, jovens de agora, a palavra, e com a mesma força que reivindicamos os nossos direitos, reivindiquemos também os nossos deveres como jovens empreendedores que devemos ser, e não só salvemos a nação, como façamos dela a maior e mais gloriosa do Mundo.

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