domingo, 6 de junho de 2010
Portugal XXI
Portugal enfrenta nos tempos que correm uma enorme crise, não só económica, como também social, moral e sobretudo de identidade.
Há seiscentos anos atrás fomos os senhores do mundo, ricos e poderosos. Uma nação que ninguém ousava desafiar, no entanto antes que toda essa glória viesse, existiu uma geração de visionários que viram o caminho para a grandeza. O infante D. Henrique reuniu em Portugal, os mais brilhantes cientistas e estudiosos da época, desde geógrafos, navegadores e astrónomos com um objectivo simples: desenvolver os melhores e mais avançados navios e sistemas de navegação, e assim lançar Portugal á conquista dos sete mares e das terras orientais. Deste isolado episódio da Historia, podemos tirar uma conclusão valiosa. Uma Nação é rica não pelas riquezas que detêm, mas sim pelo conhecimento científico, que apresenta.
Actualmente temos o exemplo da Alemanha ou dos Estados Unidos como países tecnologicamente avançados e ao mesmo tempo como países economicamente sustentáveis e rentáveis.
Não seremos um país desenvolvido, enquanto estivermos concentrados em importar tudo e mais alguma coisa de fora, ou ficarmos a ver os nossos engenheiros e cientistas a fugir-nos por entre os dedos. O povo e sobre tudo o governo português, tem de perceber, que não podemos continuar á espera do que vem de lá de fora, mas sim investir no que é importante: O conhecimento Científico. Só investindo nas nossas universidades, em institutos, em centros tecnológicos e criando as condições necessárias para que empresas do ramo das ciências e engenharias se instalem no nosso país é que seremos capazes de começar a gerar riqueza.
Não podemos passar a vida á espera do dinheiro que há-de vir, nem será assim que superaremos o nosso atraso, pelo contrário. Só alimentaremos ilusões.
Tomemos então, nós, jovens de agora, a palavra, e com a mesma força que reivindicamos os nossos direitos, reivindiquemos também os nossos deveres como jovens empreendedores que devemos ser, e não só salvemos a nação, como façamos dela a maior e mais gloriosa do Mundo.
sábado, 5 de junho de 2010
José Socrates
A sua carreira política iniciou-se após a revolução de 25 de Abril de 1974, como membro da JSD da Covilhã, mas saiu logo no ano seguinte. Filiou-se no PS em 1981 onde se tornou presidente da concelhia da Covilhã e presidente da federação distrital de Castelo Branco, cargo que ocupou entre 1986 e 1995.
Em 1987, foi, pela primeira vez, eleito deputado, pelo distrito de Castelo Branco. A sua primeira intervenção enquanto deputado numa questão de âmbito nacional consistiu na defesa de projecto-lei legalizando a possibilidade da prática do nudismo.
A sua personalidade chamou a atenção dos dirigentes do partido e passou a fazer parte do Secretariado Nacional do Partido Socialista, em 1991.
Em 1995, tornou-se membro do primeiro Governo de António Guterres, ocupando o cargo de secretário de Estado Adjunto do ministro do Ambiente. Dois anos depois, tornou-se ministro-adjunto do primeiro-ministro, com as tutelas da Toxicodependência, Juventude e Desporto. Graças a esse cargo tornou-se num dos impulsionadores do Euro 2004.
Transitou para a pasta de ministro do Ambiente e de Ordenamento do Território em 1999, cargo que ocupou até 2002.
Durante a sua vida política esteve envolvido em vários "escândalos":
- A sua licenciatura
(adaptação humorística dos "Gato Fedorento" relativa à licenciatura do Primeiro Ministro)
- Caso FreePort
(reportagem tvi)
Apesar de algumas polémicas ligadas ao seu governo José Sócrates também teve acções positivas.
Dá-nos a tua opinião sobre os anos de governo e sobre o próprio Primeiro Ministro.
Políticos portugueses no seu melhor
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TGV em Portugal
TGV em Portugal - JN
Neste infográfico fornecido pelo jornal JN, podemos observar os planos do governo relacionados como TGV para o nosso país. Mas levanta-se uma questão:
O TGV já vem tarde ou, neste momento, apenas irá afundar ainda mais o país?
Dá-nos a tua opinião
Regime Político em Portugal
- O Presidente da República
- A Assembleia da República
- O Governo
- Os Tribunais
O Presidente da República é o Chefe de Estado (exerce o poder executivo), eleito por sufrágio universal, com um mandato de 5 anos. Exerce acções de fiscalização sobre o governo podendo, por um lado, nomear os membros do Governo e o Primeiro-ministro, e por outro lado, demiti-los. Pode dissolver a Assembleia, e também aprova ou reprova leis.
A Assembleia da República é eleita para um mandato de quatro anos e neste momento conta com 230 deputados. Tem a missão de suportar o governo, aprovar o seu programa e o orçamento de estado e pode derrubá-lo por meio de uma moção de censura. A Assembleia é também o maior órgão legislador, onde são discutidos os projectos de lei. Qualquer revisão à Constituição, tem obrigatoriamente de ser aprovada por dois terços dos deputados.
O Governo é chefiado pelo Primeiro-Ministro, que é por regra o líder do partido mais votado em cada eleição legislativa e é convidado nessa forma pelo Presidente da República para formar Governo. O Primeiro-Ministro é quem escolhe os ministros, e em conjunto com estes os Secretários de Estado. As competências do Governo estão divididas não só pelo Primeiro-Ministro mas também pelos diversos ministérios. O Governo pode também apresentar projectos de lei à discussão da Assembleia da República como pode legislar autonomamente, aprovando Decretos-lei no Conselho de Ministros.
Os Tribunais administram a justiça em nome do povo, defendendo os direitos e interesses dos cidadãos, impedindo a violação da legalidade democrática e dirimindo os conflitos de interesses que ocorram entre diversas entidades.